CTA da EMATER-ASCAR/RS se reúne para posse do novo presidente e do novo Diretor Técnico
A quinta (2) também foi marcada por reunião dos conselhos Técnico-Administrativo (CTA) e Administrativo (CONAD) da EMATER-ASCAR/RS, no qual o SEMAPI tem assento. Na pauta, a eleição e posse da nova gestão dos conselhos e do novo diretor técnico da entidade.
O secretário do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, passa a ser o presidente dos colegiados, substituindo Paulo Roberto da Silva. Também foi empossado Claudinei Baldissera como novo diretor técnico. Ele foi o mais votado entre trabalhadores e trabalhadoras da instituição em eleição ocorrida em janeiro, e sua indicação foi referendada pelo governo do Estado, após análise de lista tríplice.
Representantes do Sindicato deram as boas vindas ao secretário Santini, colocando-se como parceiros junto ao CTA, e parabenizaram a postura do governo em respeitar o desejo da maioria e nomear o candidato a diretor técnico mais votado. Da mesma forma, desejaram êxito ao colega Claudinei, nomeado por um desejo da categoria por uma relação na qual se prioriza o diálogo construtivo e democrático, com uma real interlocução entre o quadro funcional e a gestão da EMATER-ASCAR/RS.
Na sequência da reunião, o presidente da entidade, Christian Lemos, afirmou que há uma série de desafios à frente, especialmente financeiros, gerados em grande parte por passivos trabalhistas. Representantes do SEMAPI aproveitaram para questionar Lemos sobre os boatos a respeito da efetivação do corte de pagamento de anuênios e decênios, o que o presidente confirmou. Segundo ele, seria ilegal continuar pagando se há cláusula em Acordo Coletivo prevendo o corte.
Frente a isso, o Sindicato pediu atenção tanto da gestão quanto do Conselho sobre a responsabilidade das instâncias sobre o assunto, relembrando que os passivos trabalhistas seriam muito menores caso as entidades representativas tivessem sido ouvidas no passado, quando alertaram para os problemas existentes à época. Hoje, são cerca de 1700 trabalhadores e trabalhadoras com direito adquirido ao benefício em questão, sendo o corte possível somente para os que forem contratados futuramente. Caso o tema não seja tratado com responsabilidade, daqui cinco anos o passivo poderá ser ainda maior do que o atual. Seguimos em busca de direitos. Nosso trabalho tem valor!